Imad tem de reconhecer um amigo (KULEUVEN-02-PT)
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- EMOÇÕES
- Ansiedade ou medo intenso
- Reacções de luto
- Irritabilidade e/ou hostilidade
- Mudanças de humor, instabilidade
- Tristeza
- CORPO
- Aumento dos batimentos cardíacos, da respiração e da pressão arterial
- Tremores musculares ou tremores incontroláveis
- Suores ou calafrios
- PENSAMENTOS
- Dificuldade de concentração
- Desorientação
- Desespero
- Forte identificação com as vítimas
- COMPORTAMENTO
- Agressividade
- Comportamento argumentativo
- Diminuição do nível de atividade
- Dificuldade em exprimir-se
- Envolvimento em comportamentos de alto risco
- Aumento do consumo de álcool, drogas e tabaco
- Alterações nas relações sociais
- Reação de sobressalto

Situação
Imad, um sem abrigo de 20 anos do Afeganistão, chega a um instituto de medicina legal e forense. Ele foi convocado a ir ao instituto para reconhecer um amigo sem-abrigo que foi encontrado morto na rua após ser agredido. Imad testemunhou o ataque e estava no local quando os técnicos de emergência médica declararam a morte do seu amigo. A equipa do instituto está a tentar explicar a Imad o processo de reconhecimento e o que será feito com o corpo após a identificação, com a ajuda de um tradutor. Imad está confuso e agitado, fala de uma maneira um pouco incoerente, está bêbado, a transpirar e apresenta sinais de ansiedade, sendo cada vez mais difícil de conversar e interagir com ele. A equipa está preocupada que Imad saia do instituto de medicina legal e forense neste estado e se magoe, mas não sabem como acalmá-lo e tentar ajudá-lo.
Resposta informada sobre o trauma
A equipa médica percebeu que as emoções, pensamentos, comportamentos e sensações corporais desagradáveis poderiam ser sinais de um possível trauma psicológico. O status de sem-abrigo de Imad também pode ser um fator dessa vulnerabilidade.
A equipa médica reconheceu a sua agitação, transpiração e ansiedade, como possíveis reações emocionais pós-traumáticas, em vez de falta de respeito, de consideração e de gratidão pelos seus esforços par ajudar. Numa atitude empática, a equipa manifestou o seu apoio e compreensão pela sensação de perda e angústia da pessoa, causada também pelo processo de reconhecimento.
Eles convidaram Imad a sentar-se, respirar fundo e deram-lhe um copo de água. Perguntaram, também, se ele tinha alguém que eles pudessem contactar para vir ao instituto para lhe dar apoio. Forneceram a Imad material educativo relacionado com trauma psicológico e técnicas de autoajuda que poderiam ajudá-lo a superar os seus problemas atuais e ofereceram apoio adicional na recuperação.
Contributor
Dr. Mina Rauschenbach, Associate Researcher, KU Leuven
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