Anna na prisão (KULEUVEN-04-PT)
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- EMOÇÕES
- Unmittelbare emotionale Reaktionen
- Culpa (incluindo culpa do sobrevivente)
- Tristeza
- Irritabilidade e/ou hostilidade
- Depressão
- Sentimentos de fragilidade e/ou vulnerabilidade
- CORPO
- Fadiga extrema ou exaustão
- Despersonalização (a sensação de estar fora de si)
- PENSAMENTOS
- Distorção do tempo e do espaço
- Desespero
- Perda de objetivo
- Ruminação ou pensamentos acelerados
- Autoculpabilização
- Pensamento suicida
- COMPORTAMENTO
- Dificuldade em exprimir-se
- Comportamento argumentativo
- Distanciamento e apatia
- Comportamentos evitantes
- Agressividade
- Alterações nas relações sociais
- Diminuição do nível de atividade

Situação
A Anna é uma mulher solteira de 40 anos. Ela foi condenada por cometer incêndio criminoso na casa do seu ex-namorado. Anna está presa pela primeira vez. No passado, Anna passou por episódios depressivos, que ela escondeu do mundo exterior. Há dez anos atrás, tentou cometer suicídio após o término de um relacionamento. Depois de uma curta estadia na urgência de um hospital, Anna foi para casa e continuou a viver como se nada tivesse acontecido, pois “apagou” esse período sombrio. Ser presa levou-a a lembrar-se desse período sombrio da sua vida. A experiência de estar presa e de ter cometido um crime eram fortes demais para serem negadas por Anna. Recorrendo às suas formas habituais de enfrentamento, ela ficou presa em ruminações de recriminação e não sabia como compartilhar a sua dor com as outras pessoas. Como mecanismo de enfrentamento, ela isolou-se dos outros presos, recusando-se a sair do seu quarto ou a envolver-se em qualquer atividade. Os guardas prisionais perceberam que algo estava errado quando Anna começou a mudar abruptamente de uma apatia extrema para atitudes agressivas.
Resposta informada sobre o trauma
Após o alerta dos guardas prisionais, uma equipa treinada e informada sobre trauma observou o comportamento não-verbal de Anna, reconhecendo os sintomas de comportamentos autodestrutivos crescentes e perturbação de personalidade.
Os membros dessa equipa decidiram conversar com Anna, utilizando uma abordagem de escuta empática, reconhecendo a sua experiência por estar presa. Graças à atitude de construção de confiança, um membro da equipa conseguiu ajudar Anna a compartilhar lentamente as suas emoções.
Anna compartilhou a sua esperança de encontrar uma saída para esse pesadelo emocional e a sua necessidade de descobrir o que a levou a cometer o crime em primeiro lugar, a fim de evitar ações impulsivas no futuro.
O funcionário explicou a Anna que ela poderia encontrar apoio para isso e entrar em contacto com o serviço de aconselhamento da prisão. Anna decidiu iniciar psicoterapia individual, que continuou também após ter sido libertada da prisão.
Contributor
Laura Hein, Reasearch and Teaching Assistant KU Leuven
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