John reconhece que não é amor (PORTO-03-PT)

John tem 18 anos e sente ansiedade regularmente.

Os professores e colegas repararam que ele olha constantemente para o telemóvel e às vezes pede para sair da sala de aula para o atender. Nas aulas, ele parece desatento em relação ao que o rodeia.

Há uns dias numa aula um colega tocou-lhe no braço para o chamar, o que causou uma reação de sobressalto exagerada, começando depois a tremer. Um colega pediu permissão para sair da sala com ele e ambos voltaram algum tempo depois.

O Professor pediu para falar com o John no final da aula. John disse que tinha uma namorada muito controladora e possessiva e que queria constantemente saber onde ele estava e com quem. Ele referiu não saber o que fazer, que tem dormido muito pouco e que se sente muito cansado.

O Professor informado em trauma aplicou uma estratégia de apoio empático, nomeadamente as componentes de exploração, validação, respeito e aliança;

O Professor identificou os sintomas de stress pós-traumático (emoções, pensamentos, comportamentos e sensações corporais);

O Professor explicou cuidadosamente ao John que uma situação de trauma psicológico pode estar na origem do seu comportamento;

Disse-lhe que a Escola/Universidade tem um gabinete de apoio psicológico a que ele pode recorrer;

O Professor sugeriu material educativo de autoajuda com estratégias para lidar com a ansiedade e sintomas relacionados (emoções, pensamentos, comportamentos e sensações corporais);

O Professor referiu também outros serviços de entidades parceiras locais para mais informações.