Apoio aos pais adotivos (QUALED-02-PT)
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- EMOÇÕES
- Raiva
- Medo de recorrência do trauma
- Culpa (incluindo culpa do sobrevivente)
- Tristeza
- Vergonha
- CORPO
- Alterações do apetite e do sistema digestivo
- Diminuição da resistência a constipações e a infecções
- Perturbações do sono, pesadelos
- PENSAMENTOS
- Autoculpabilização
- Reativação de acontecimentos traumáticos anteriores
- COMPORTAMENTO
- Diminuição do nível de atividade
- Inquietação
- Alterações do sono e do apetite
- Alterações nas relações sociais
- Reação de sobressalto

Situação
Um casal, que vai levar uma criança para uma instituição de acolhimento de menores, vai reunir com uma trabalhadora do Departamento de Proteção Social e Jurídica da Criança do Gabinete de Proteção Social e Jurídica da Criança. A criança é um menino de três anos e meio, que foi afastado da família da mãe biológica há uma semana por negligência (a mãe biológica está sob custódia por suspeita de abuso infantil). O menino foi colocado temporariamente num acolhimento residencial e, por ordem judicial, será confiado nos próximos dias ao irmão da mãe biológica e à sua esposa. Esses pais adotivos têm filhos em idade escolar, ambos trabalham e não têm experiência em cuidar de uma criança com trauma. Na instituição onde o menino estava agora, eles foram orientados para o integrar numa creche, o mais rápido possível, perto da nova residência.
Resposta informada sobre o trauma
A assistente social começou por criar uma rede de profissionais envolvidos no apoio familiar e infantil para que, antes da receção da criança, os pais adotivos tenham pelo menos informações básicas sobre o possível comportamento e as necessidades de uma criança que experienciou trauma e depois sobre o apoio intensivo que a criança terá após a sua chegada.
Os pais adotivos foram aconselhados pelas autoridades a contactar serviço de aconselhamento para crianças e jovens adotados e suas famílias adotivas da linha SOS Família -Adoção do Instituto de Apoio à Criança (IAC), especializado em pais adotivos e em trabalho com crianças com trauma.
A equipa do centro de assistência social apoiou os pais adotivos, permitindo que a mãe adotiva ficasse em casa com a criança em licença parental e atrasar o início da entrada da criança na creche, de forma à mãe criar um vínculo com a criança e desenvolver competências em prática informada em trauma para dar suporte à criança..
Os funcionários do departamento de apoio social aos pais adotivos do mesmo Instituto explicaram proativamente aos pais adotivos quais são os benefícios sociais a que têm direito no acolhimento, apoiando assim os pais adotivos na decisão da mãe deixar temporariamente o trabalho e cuidar da criança em casa.
Ao cooperar com a polícia na investigação por maus-tratos infantis, os funcionários do Centro e a equipa profissional insistiram numa forma de interrogatório que minimizasse a retraumatização da criança, disponibilizando locais adequados ao interrogatório da criança com possibilidade de registo, realização do questionário por um psicólogo especializado em violência infantil, etc.
O pessoal do Centro prestou assessoria e assistência imediatas no tratamento das questões administrativas relacionadas com a colocação da criança numa família de acolhimento, a fim de reduzir o fardo da família para que esta se possa concentrar no cuidado da criança.
Contributor
QUALED (with consultation of Eva Stanková, special pedagogue, Návrat)
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